Quantas mãos perdidas. Quantas vozes mudas. Quantos olhos cegos. Quantos corações parados.
Saudade dos "loucos" que deram a vida por uma causa. Saudade dos "irresponsáveis" que arriscaram tudo pelo outro. Saudade daqueles que entenderam e viveram o amor em seu aspecto mais claro e pleno.
Sede de um amor que não passe, não morra, não seja escravo nem egoísta. Sede de um amor infinito, livre e libertador. Amor que age, amor sem sentimentalismo nem pieguismo. Saudade da radicalidade do amor, do revolucionário amor.
Mas, o amor não comporta, nem mesmo, uma saudade triste e inerte. Quando se tem saudade de amor é para se arregassar as mangas e começar a amar. E amar dói, sacrifica, ao menos o amor verdadeiro, o amor comprometido, o real, belo e frondoso amor. O eterno e necessário amor.
Que tal pararmos de esperar? Que tal unir as mãos, juntar as vozes, enxergar novamente e fazer pulsar o coração do mundo no compasso do amor? Eu e você...
Inté...
Tá, concordo ple-na-men-te. E agora?
como é difícil amar, como é difícil...
- menina má diz:
eu já faço a minha parte te amando e não esperando nada em troca.
falo a língua dos loucos pois desconheço a mórbida coerência dos lúcidos. E que minha loucura seja perdoada. Porque metade de mim é amor e a outra metade... também.
"Socorro alguém me dê um coração que esse já não bate nem apanha"!!!!