Só quero repassar uma informação: em fevereiro, Portugal aprovou a legalização do aborto. Em meados de julho, a lei começou a valer.
Cada lugar foi derretido, cada pessoa foi esmagada, fisica ou interiormente. No último dia 6 de agosto, muito se falou sobre os 62 anos da bomba atômica em Hiroshima.
Sempre, sempre Hiroshima deve voltar à tona. Porque nesse mundo de explosões diárias, Hiroshima surge como um eterno alerta para aquilo de que o homem é capaz de fazer.
É revoltante ver que, quando se fala em Auschwitz, todos se arrepiam e ficam enfurecidos, mas, quando surge Hiroshima, nossa visão é aquela que foi passada pelo Império americano de que era necessário. Basta lembrar, ainda, que, quando foi usada, a bomba se tornou uma espécie de coqueluche e virou um marco para a ciência e tecnologia. Todos ficaram abismados com a potência do artefato, impressionados com a "genialidade" dos "gênios" que juntaram átomos e pólvora para o empreendimento.
A "genialidade" custou a vida. Mas em períodos de guerras, vida é mesmo que nada. Torturante é ver que Hiroshima continua viva em cada um que estava lá naquele dia, dia que seria como outro qualquer, mas não foi o que quis a "águia" americana. Em seu vôo cortante, cortou e sangrou Hiroshima, maculou a humanidade.
Ainda hoje, ainda agora, corta e sangra. Ainda hoje, ainda agora, novas bombas, novos cortes, o mesmo sangue. O sangue de uma humanidade rasgada.
Já viu tudo neste mundo? Eu garanto que não! A nova modalidade de esporte no Japão, certamente, é estranha para muitos. A categoria é luta entre besouros. Bom, cada um com seus gostos.