
Toma uma caneta nas mãos. O que faria de uma caneta a melhor de todas? Pensa... Tinta, ponta fina, grossa... Não. A melhor caneta seria aquela que nunca acabasse. Seria aquela com a qual se pudesse escrever daqui até o infinito.
Com caneta ou conosco, nós temos uma vontade de quebrar os limites, atravessar as barreiras que pode ter a vida de qualquer um. Pois, pois, eu e você temos uma vontade implícita ou explícita de ir além do que vemos, temos um desejo, mesmo que velado, de enxergar novos horizontes e, ainda mais, eternizar as coisas.
Queremos eternizar a caneta. Queremos eternizar a nossa vida. Até o mais cético tem vontade de ser para sempre. Qualquer um de nós não se acomoda em ver o céu, é preciso rasgá-lo para vê-lo além do que se vê, se é que você me entende.
É claro que você me entende, o meu e o seu coração têm uma característica comum: é e quer fazer tudo eterno. Se é dia, olha o sol, se é noite, olha a lua. Se não consegue ver, olha uma caneta. Nós queremos ir além, além do sol e da lua, além da caneta. Se ainda não conseguimos fazer uma caneta durar para sempre, existe, pelo menos, algo que nos pode lançar ao eterno: o amor. Ama e eterniza, ama e ama.